Também sobre o mês de julho, o e-commerce registrou a venda de mais de 120 mil produtos de cor rosa, impulsionado pelo lançamento do filme live-action da Barbie. Segundo a Nuvemshop, houve um aumento de 20% na quantidade de itens rosa colocados à venda na plataforma, comparado ao mesmo mês no ano anterior, com acessórios e roupas sendo os principais produtos comercializados.
Em relação a julho de 2022, a quantidade de produtos rosa vendidos foi de 39% maior, totalizando mais de 69 milhões de itens vendidos, representando um crescimento de 46% na quantidade de produtos cadastrados. Além disso, o sucesso do filme também se reflete na plataforma OLX, onde a Barbie, a casa da Barbie e o boneco Ken ocupam as primeiras posições tanto no ranking de vendas como nos itens mais anunciados.
Sem dúvida, o atual fenômeno em torno do filme da Barbie está gerando uma onda de entusiasmo e interesse global. Os lojistas têm uma oportunidade única de capitalizar essa tendência "rosa" para impulsionar suas vendas.
Ao alinhar seus produtos e promoções com a temática da Barbie, os varejistas podem criar vitrines atrativas que atraiam a atenção do público e criem um ambiente de compras envolvente.
Além disso, a incorporação de elementos do universo Barbie em suas estratégias de marketing, como campanhas nas redes sociais e eventos temáticos, pode estimular o engajamento dos consumidores e aumentar o alcance da marca. Ao aproveitar essa empolgante onda de popularidade da Barbie, os lojistas têm a oportunidade de não apenas aumentar suas vendas, mas também fortalecer o relacionamento com os clientes, proporcionando uma experiência de compra memorável e alinhada às tendências atuais.
Em 2023, os supermercados e atacarejos que possuem plataformas de e-commerce registraram um aumento significativo de 43% em sua audiência em comparação ao primeiro semestre de 2022, conforme apontado pela pesquisa realizada pela empresa martech Standout em conjunto com mais de 300 e-commerces populares, como SuperNosso, Pague Menos, Extra, Atacadão, Pão de Açúcar e Tenda Atacado.
O relatório Webshoppers, produzido pela NielsenIQ Ebit, também revelou o crescimento em outras categorias de produtos. No período entre 2021 e 2022, a categoria de alimentos e bebidas apresentou um crescimento de 82,8% em relação ao número total de pedidos, enquanto perfumaria e cosméticos tiveram um aumento de 22,5%, e saúde teve um crescimento de 16, 9%.
A pesquisa também destacou que o número de concorrentes no segmento de atacarejos e supermercados digitais triplicou no último ano. As categorias mais procuradas pelos consumidores no mercado digital são limpeza e higiene, mercearia e bebidas alcoólicas e não alcoólicas, que são os principais responsáveis ??pelo aumento da audiência nesse setor.
Andrea Miranda, CEO da Standout, destaca a importância de empresas de e-commerce estarem presentes em diversos canais e oferecerem conteúdo relevante para atender às necessidades dos consumidores modernos, seja no ambiente físico ou digital. Para acelerar as vendas online, ela recomenda investir em estratégias mobile, já que 62,8% dos brasileiros compram por meio de smartphones, e também enfatizar o uso do trade marketing digital para atrair a atenção dos consumidores, manter as vendas e manter um relacionamento sólido com os clientes, garantindo o sucesso no competitivo ambiente do comércio eletrônico atual.
Apesar do primeiro trimestre ter apresentado crescimento nos setores de supermercados e atacarejos digitais, o cenário do varejo teve um desempenho desfavorável nos últimos meses. Em julho, as vendas no varejo registraram uma queda de 0,8%, conforme apontado pelo IBGE, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio. Sete das oito atividades pesquisadas tiveram resultados negativos, com as maiores quedas sendo observadas nos segmentos de tecidos, vestuários, calçados, móveis e eletrodomésticos. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, as vendas no varejo desses setores apresentaram uma retração de 5,2%. Essa queda sinaliza um desafio para o setor que enfrenta dificuldades na retomada do crescimento.
O inverno está aumentando, e o mercado continua aquecido, com aumento nas buscas por diversos itens, incluindo aquecedores, climatizadores, produtos de vestuário e alimentos, conforme revelado no relatório divulgado pela Via, empresa detentora das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br.
A procura por aquecedores registrou um índice expressivo de escolha pelos clientes, com 83,4% das vendas ocorrendo no período de inverno entre maio e agosto de 2022. Além disso, as vendas da Via também foram impulsionadas por produtos como sopas (28.8%), chás (24.1%), chuveiros (27.1%), garrafas térmicas (13.3%) e vinhos (16.5), que tiveram aumentos impressionantes no índice de vendas.
A gerente-executiva de Planejamento Comercial da Via, Marilia Conte Jakovac, ressalta a importância de acompanhar as tendências dos consumidores durante o inverno, para garantir ofertas adequadas em todos os canais da marca. Ela destaca que os aquecedores e itens clássicos de vestuário são os mais procurados nessa estação.
Além disso, o cuidado com o corpo também é uma preocupação dos clientes durante o inverno, impulsionando a procura por produtos de cuidado corporal. Durante esse período, as buscas por hidratantes aumentaram em 7,5%, e por hidratantes corporais houve um aumento de aproximadamente 4,5%.
Os consumidores também estão aproveitando o clima mais frio para desfrutar do conforto de suas casas, o que resultou em uma maior demanda por jogos, dispositivos eletrônicos e outros produtos relacionados. Esse cenário mostra como o mercado de inverno exerce um papel importante no impulso das vendas do setor de varejo, com as empresas ajustando suas estratégias para atender às necessidades e motivadas pelos clientes durante essa estação específica do ano.
No primeiro semestre, as vendas de pneus tiveram uma queda de 3,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o balanço divulgado pela Anip, associação que representa o setor. No total, foram vendidos 27,6 milhões de pneus de janeiro a junho. Enquanto as vendas para montadoras tiveram um aumento de 0,8%, atingindo 6,9 milhões de unidades, as vendas no mercado de recompensa experimentaram um recuo de 4,7%, totalizando 20,7 milhões de unidades vendidas. Esse desempenho negativo refletiu principalmente na queda das vendas de pneus de caminhões, com uma queda de 18,1% nas entregas para montadoras e 14,1% no mercado de redução. Em conjunto, a receita de pneus de carga caiu 15%, alcançando 3,3 milhões de unidades vendidas de janeiro a junho.
No segmento de carros de passeio, que é o de maior volume, as vendas de pneus também apresentaram uma queda de 4,1%, totalizando 14,2 milhões de unidades vendidas no primeiro semestre. Essa queda foi impactada por uma queda de 6,9% nas vendas do mercado de devolução. Por outro lado, nas entregas às montadoras de automóveis, a indústria de pneus registou um aumento de 4,2% no mesmo período.
O presidente executivo da Anip, Klaus Curt Müller, destacou que a recuperação do setor tem sido solicitada, especialmente no segmento de pneus de carga. Ele enfatizou que a instabilidade econômica, a taxa de juros elevada e a valorização do real, que torna os produtos importados mais competitivos, estão impactando diretamente os resultados do setor. Com cautela, a associação espera uma possível recuperação no segundo semestre.
De acordo com o Relatório de Tendências da Black Friday, do Olist, 73% dos lojistas planejam utilizar os marketplaces como fonte principal de vendas na Black Friday deste ano, enquanto 41,7% investirão no e-commerce próprio e 29,2% usarão as redes sociais para alavancar os resultados.
O estudo também revelou que os consumidores brasileiros estão dispostos a gastar mais na Black Friday, com 50% deles pretendendo gastar mais de R$ 500, principalmente em marketplaces. Os clientes lamentaram o interesse em fazer suas compras em grandes sites como Mercado Livre, Americanas e Amazon (45%), seguidos das lojas físicas (22,2%).
Além disso, o relatório destacou o crescimento do investimento em plataformas de e-commerce entre os lojistas, com um aumento de 92,7% no número de lojistas com site próprio em relação ao ano anterior. O uso de ERP teve um crescimento de 62,4%, PDV com alta de 290%, e hub de integração com aumento de 215%.
Os lojistas também expressaram preocupação com problemas nas vendas online, como atrasos na entrega (12,9%) e reclamações no pós-venda (6,7%). Em relação aos meios de pagamento, 63,4% dos lojistas pretendem incentivar o uso do cartão de crédito, seguido pelo Pix com 38,1% e o cartão de débito com 13,4%.
No ano anterior, a Black Friday sofreu uma retração nas vendas no ambiente digital pela primeira vez desde sua chegada ao Brasil em 2010. Essa queda foi impulsionada por três principais motivos: o jogo de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo na sexta-feira da Black Friday, a alta taxa de juros que encareceu o crédito e a inadimplência, que reduziu o poder de compra dos consumidores. Apesar disso, ao longo do mês de novembro, as vendas no geral não sofreram uma queda significativa, pois muitos consumidores aproveitaram as promoções em outros momentos.
Para 2023, os dados apontam que 62% dos brasileiros das classes A e B pretendem aproveitar as promoções da Black Friday, sendo esse o percentual mais alto entre as classes sociais. Muitos planejam comprar antes da sexta-feira, desde que encontrem boas promoções, e 81% consideram essencial começar a pesquisar os preços com antecedência. Algumas pessoas já iniciaram a busca por descontos em maio, mas a maioria começa a pesquisar cerca de três meses antes do evento.
Com base nessas informações, é importante que os varejistas e empresas se preparem para a Black Friday 2023 oferecendo promoções atrativas ao longo do mês e não apenas no "Dia D". A pesquisa e planejamento antecipado são fundamentais para atrair os consumidores e garantir o sucesso das vendas tanto no ambiente online quanto offline.
Oferecer promoções ao longo do mês, aproveitando a menor competitividade e a atenção dos consumidores antes do dia oficial.
Investir em otimização de páginas de produtos para se destacar nos resultados de busca e atrair os consumidores que pesquisam antes de comprar.
Incentivar avaliações dos clientes para aumentar a prova social.
Gerenciar avaliações e responder aos clientes, demonstrando atenção às suas necessidades.
Utilizar marketing de influência com influenciadores alinhados com a marca.
Oferecer a opção de compra online com retirada na loja física para atender a demanda por entrega rápida e reduzir custos de frete.
Integrar os estoques e pagamentos das lojas físicas e online para oferecer aos clientes mais opções de produtos e formas de compra.
Oferecer diversas opções de pagamento, incluindo Pix e multimeios de pagamento, para atender às necessidades dos consumidores e evitar abandono de carrinho.
O panorama do varejo em 2023 revela a importância da preparação para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no mundo do comércio eletrônico. As estratégias adotadas por empresas para atrair e conquistar consumidores, seja nas vendas sazonais de inverno ou durante a aguardada Black Friday, demonstram que a preparação antecipada é essencial para alcançar o sucesso nas vendas e se destacar em um ambiente competitivo.
Aqueles que se adaptam, investem em inovação e compreendem as tendências do mercado estarão à frente, garantindo sua relevância e prosperidade no cenário do comércio eletrônico. Portanto, se preparar é a chave do sucesso para alcançar resultados significativos e conquistar o coração dos consumidores em meio à constante evolução do comércio digital.
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